Profissionais de alto escalão da Globo que atuam nas áreas do esporte e jornalismo na emissora, segundo a imprensa especializada, estão sentindo o pesadelo da demissão atrapalhar as suas noites de sono.
Tudo porque a emissora continua com a sua política de enxugar gastos, mirando a sua máquina de reduzir custos para o lado dos profissionais que a Globo considera dispensáveis.
Sim, há profissionais da diretoria de esportes da Globo, que antes era uma máquina de fazer dinheiro fácil, que agora são vistos apenas como gasto inútil pela emissora, desde que a Globo está perdendo, cada vez mais, a transmissão dos principais eventos esportivos para outros emissoras, principalmente a Record e o SBT.
A situação da transmissão de esportes na Globo para o primeiro semestre de 2022 é tão escassa de eventos que a emissora já teria chegado à conclusão de que não é necessário a manutenção de nomes de “maior destaque” para as poucas transmissões “relevantes” que a emissora fará no período. Trocando em miúdos, é dar oportunidade para narradores e comentaristas de baixo salário e dispensar alguns dos nomes que custam mais dinheiro à Globo.
Situação mais preocupante, ainda segundo a imprensa especializada, estariam vivendo os profissionais de jornalismo da emissora, que atuam nas regionais administradas pela própria Globo. Nessas localidades há jornalistas que um dia já tiveram destaque nacional e até mesmo atuaram como correspondentes internacionais, trazendo deste período um alto salário que no momento é bastante contrastante com o salário da maioria dos profissionais que estão atuando ao lado deles.
Mais uma vez a análise da direção da Globo é de que esses profissionais são, no momento, dispensáveis. A política é dar espaço para novas contratações com destaque para a política de baixos salários.
Para o início de 2022 o aviãozinho da Globo continua a puxar a faixa onde se lê: “hoje é um novo dia de um novo tempo…”
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