Enquanto a situação da entrada de TV Box e outros eletrônicos vindos da China se complica a cada dia mais nos “órgãos fiscalizadores” brasileiros, eu tenho visto muitas pessoas confiantes de que a posse do novo presidente, Jair Bolsonaro, que já declarou que irá fazer um governo liberal, irá “normalizar” a importação dos TV Box e outros produtos para o Brasil, mas pelo cenário polÁtico que está se desenhando para o próximo ano, a coisa não deverá ser bem assim.
O flerte pÁºblico que está acontecendo entre o futuro governo do Brasil e o atual governo dos Estados Unidos, leia-se Bolsonaro e Trump, amplamente alardeado pela mÁdia em todo o mundo, indica que as parcerias econômicas brasileiras tendem a mudar radicalmente o que deve levar o Brasil a colocar um freio ainda maior aos produtos chineses importados “livremente” pelos brasileiros.
Enquanto a equipe do novo governo brasileiro deixou claro o bloco econômico Mercosul não mais É uma prioridade para o Brasil, o presidente americano está alardeando nos Estados Unidos que está tendo uma ótima sintonia com o futuro presidente brasileiro e que diante das diferenças econômicas que os Estados Unidos tem a resolver com a China o governo americano deverá desviar cerca de 260 bilhões de dólares de investimentos que faria na China para um paÁs na AmÉrica do Sul.
Esse valor coincide com uma nova imposição de tarifas contra produtos chineses, vinda da guerra comercial travada entre China e Estados Unidos, o governo americano pretende arrecadar 260 bilhões em taxas de importação contra produtos chineses em resposta a taxação chinesa contra 5.200 produtos americanos.
Se o Brasil já escolheu novo lado nesta guerra comercial e esse lado É o norte americano, nada mais natural que mesmo veladamente o paÁs continue a dificultar a entrada de produtos chineses com a intenção de diminuir o impacto econômico dos chineses frente Á economia ocidental, uma dos pontos principais do governo Trump nesta guerra comercial contra os chineses.
A se confirmar esse novo posicionamento comercial brasileiro poderemos ver o renascimento da fronteira Brasil Paraguai, turbinada pela cotação do dólar em queda constante.
Enquanto o governo Bolsonaro não assume, os paÁses parceiros do Mercosul já se movimentam para tentar amarrar o Brasil ao bloco econômico e, vejam só, convocaram para o jogo atÉ mesmo a União Europeia, representada por parlamentares portugueses que tentam fechar Á s pressas uma negociação entre os dois blocos que já se arrasta há quase 20 anos.
Se a curto prazo um descolamento do Brasil dos blocos econômicos de esquerda pode gerar um certo desconforto para a população, como É o caso das regras de importação direta de produtos chineses que podem endurecer, a mÉdio e longo prazo a continuidade de parceria comercial com Estados Unidos e paÁses aliados tem se mostrado bastante positiva para as populações envolvidas. É o caso do Chile, Peru e Paraguai, por exemplo, cujas populações tem regras bem mais simplificadas que as impostas aos brasileiros para investimento, estudo e atÉ moradia em território norte americano e por consequência, em diversos paÁses aliados dos Estados Unidos.
Vale destacar que o Brasil tem muito mais a oferecer em termos comerciais e de recursos diversos que os três paÁses sul americanos citados acima.
O que será da importação de tv box e outros produtos chineses dependerá do ida ou não do Brasil para outros blocos econômicos e a aceitação ou não das regras impostas pelo viÉs polÁtico-ideológico destes blocos.
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