BILHETE ÁšNICO PIRATA PERMITE PAGAR MENOS DA METADE DA PASSAGEM DE Á”NIBUS EM SÁƒO PAULO DE FORMA FRAUDULENTA

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Ganhou destaque, esta semana, reportagens sobre a fragilidade do sistema eletrônico de pagamento de passagem no transporte urbano da capital de São Paulo, o Bilhete Ášnico.

Segundo o site da SPTrans, o Bilhete Ášnico É um cartão que armazena valores em reais para o pagamento de passagens no transporte pÁºblico da cidade (ônibus, micro-ônibus, Metrô e CPTM). Para utilizá-lo, basta encostar o cartão no validador instalado junto Á  catraca e esperar a luz verde e o sinal sonoro (bip) indicarem que o pagamento foi aceito e o passageiro pode passar pela catraca, o valor da tarifa É descontado do cartão a cada passagem.

O valor da tarifa de transporte pÁºblico coletivo em São Paulo É de R$ 4,30, no entanto, fraudadores descobriram uma maneira de quebrar a proteção digital do sistema e recarregar os cartões originais do Bilhete Ášnico com valores diferenciados. É a velha e conhecida pirataria que chegou ao sistema de pagamento do transporte urbano em São Paulo.

É comum que se encontre cartões do Bilhete Ášnico pirateados, com valores acima de R$ 200 e que podem ser adquiridos pela metade deste valor ou atÉ menos. Há tambÉm a prática de comprar a viagem avulsa, mas neste caso os fraudadores do Bilhete Ášnico são mais “gulosos” e o passageiro tem que pagar R$ 3,50 por viagem.

A contar pelas ofertas do Bilhete Ášnico pirata em grupos de redes sociais e pela quantidade de vendedores que ficam próximos Á s estações de transporte pÁºblico oferecendo o cartão fraudado, a prática já faz parte da cultura dos paulistanos, muitos já veem o “produto” como uma forma de economizar no orçamento mensal de transporte.

Os vendedores que oferecem o Bilhete Ášnico com valor alterado, já nem se preocupam em serem discretos na prática. É possÁ­vel contactar os vendedores por telefones deixados nas redes sociais e outras plataformas de venda na internet, marcar um ponto de encontro, geralmente perto Á s estações em que estes serão usados, e pegar o cartão adulterado. Os vendedores tambÉm se oferecem para recarregar os cartões que vendem após o crÉdito nestes serem zerados.

Para ter acesso ao cartão do Bilhete Á™nico sem adulteração É necessário fazer um cadastro no SPTrans, ou seja, cada cartão É vinculado a um usuário do sistema, mas nem isto intimida os fraudadores, sendo que muitos se oferecem para comprar cartões do Bilhete Ášnico que estão sem crÉdito. Vários cartões usados na fraude tambÉm são fruto de roubo.

Como a situação já fugiu do controle, os órgãos responsíeis resolveram combater o problema com a adoção de um novo sistema eletrônico para pagamento de passagem em São Paulo, que dizem, será impossÁ­vel de fraudar. O novo sistema, no entanto, só deverá entrar em vigor daqui a pelo menos um ano e meio. Enquanto isso o Bilhete Á™nico fraudado segue sendo uma opção no dia a dia da capital paulista.

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