A China informou que está desenvolvendo um satÉlite equipado com raio laser e que pode detectar submarinos americanos em águas profundas.
Chamado de Projeto Guanlan, o satÉlite será capaz de detectar submarinos a uma profundidade de 500 metros, capacidade muito maior que a dos satÉlites desenvolvidos por Estados Unidos e pela RÁºssia.
Segundo um pesquisador do projeto, Song Xiaoquan, a tecnologia tornará a camada superior do mar mais ou menos transparente para os olhos chineses e isto vai mudar tudo em termos de combates no mar.
“O dispositivo É projetado para gerar pulsos de feixes de laser de alta potência em diferentes cores, ou frequências, que permitem que receptores sensÁveis captem mais informações de várias profundidades”, disse o jornal. “Esses feixes de laser podem varrer uma área de atÉ 100 quilômetros (62 milhas) ou se concentrar em um ponto com apenas um quilômetro (0,62 milha) de largura. Ele será usado em conjunto com um radar de microondas, tambÉm montado no satÉlite, para identificar melhor os alvos. Embora o radar não possa penetrar na água, ele pode medir o movimento da superfÁcie com uma precisão extremamente alta – assim, quando um submarino em movimento cria pequenos distÁºrbios na superfÁcie, por exemplo, o radar dirá ao satÉlite onde lançar o feixe de laser. Às vezes pode não haver luz suficiente para chegar a 500 metros e vice-versa, mas ainda podemos tentar descobrir o que está lá embaixo tomando uma medida indireta a uma profundidade menor”.
No entanto nem todos os cientistas chineses estão confiantes de que tal satÉlite seja mesmo possÁvel de ser desenvolvido. Em 2017 a China tambÉm despendeu esforços neste sentido que parecem não ter sido bem sucedidos. AlÉm disto, os cientes dizem que enxergar a uma profundidade de 500 metros, zona considerada de escuridão provocada por questões da natureza, É uma missão praticamente impossÁvel.
“Eles [os pesquisadores do projeto] não conseguirão romper a escuridão guardada pela Mãe Natureza – a menos que, É claro, eles sejam Tom Cruise, armados com algumas armas secretas” – declarou um cientista chinês não ligado ao projeto.