A migração do sistema de tv analógico para a TV digital começara a ser feita no Brasil a partir de março de 2015 e se estenderá atÉ o ano de 2018.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quarta-feira que a presidente Dilma Rousseff concordou com a publicação do decreto que vai regulamentar o adiantamento do apagão analógico e determinar o tempo de sua execução. A previsão inicial era de que o encerramento do sinal analógico e a migração para o sinal totalmente digital iria ocorrer em 2016.
O ministro Paulo Bernardo disse que o processo de desligamento da televisão analógica não vai afetar as freqÁ¼ências de 700 MHz, que são destinadas Á tecnologia internet banda larga 4G.
A migração para a tv digital vai iniciar nos grandes centros urbanos, a começar por BrasÁlia em março de 2015, e continuando por São Paulo em abril de 2015 e Rio de Janeiro em maio de 2015.
De acordo com o ministro, o avanço no calendário e as datas de escala, como foi inicialmente planejado para ser desenvolvido em 2016, ajudará a indÁºstria de televisores e conversores digitais se preparar para atender a demanda por novos equipamentos. “Se fosse um switch off analógico em uma Áºnica data, exigiria entre 30 e 35 milhões de unidades por semestre. Nossa mÉdia de vendas É de 15 milhões por ano. Poderia faltar equipamentos, o que teria impacto de um aumento de preços nos equipamentos.”
Bernardo tambÉm se referiu Á possibilidade de que haverão subsÁdios do governo para ajudar com a compra de conversores digitais, conforme já falamos aqui no GPS.Pezquiza.com, entre outros planos, o governo está pensando atÉ mesmo em desonerar totalmente os televisores digitais e conversores e financiar os aparelhos em 60 meses ou mais para que todos possam comprar o seu televisor antes do apagão analógico.
As pessoas de baixa renda que recebem Bolsa FamÁlia poderão atÉ mesmo receber um valor extra no benefÁcio para comprar um conversor digital.
Outro cronograma que poderá ser antecipado pelo Governo É o da banda 450MHZ para implementação do fornecimento de Internet em áreas rurais.
