Mulher absolvida por compartilhar TV Paga com 45 vizinhos

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Uma decisão de um tribunal Pontevedra, região noroeste da Espanha, causou espanto no mundo da tv por assinatura na Europa, uma mulher que já havia sido condenada por compartilhar a sua assinatura de tv por assinatura da operadora Canal+, foi absolvida de algumas das acusações pelas quais foi condenada.

Vale a pena lembrar que a Canal+, uma das operadoras mais pirateadas na Europa, tem perseguido implacavelmente aqueles que pirateiam o seu sinal já tendo conseguido colocar na cadeia diversas pessoas envolvidas com a pirataria dos canais da operadora.

A nova sentença ainda mantÉm a condenação a 6 meses de prisão e a pagar uma multa diária de 7 euros atÉ que se complete 1.260 euros no total.

No entanto, a mulher foi absolvida das acusações de defraudação de telecomunicações e de quebra dos direitos autorais da operadora Canal+.

O tribunal levou em consideração de que estes delitos só podem ser tipificados se houvessem sido utilizados equipamentos ilÁ­citos, ou seja, equipamentos cujo uso fossem desautorizados em qualquer um dos paÁ­ses da União Europeia, o que não foi o caso.

O que ocorreu foi que o marido da mulher condenada contratou legalmente um pacote de canais da Canal+ pagando o valor de 27,45 euros mensais.

Na instalação eles receberam em sua residência um decodificador oficial da operadora bem como um cartão de acesso condicional da operadora.

A acusada então contratou um tÉcnico para instalar um aparelho decodificador do cartão de acesso condicional e dividiu o acesso ao pacote da Canal+ com mais 45 vizinhos.

Neste ponto a sentença dá a entender que a tÉcnica de compartilhamento usada era o cardsharing, no entanto, ela não está descrita em detalhe e nomeada como cardsharing.

Mas levando-se em conta o motivo da absolvição dado pelo Tribunal de Pontevedra, entende-se que há uma lógica que realmente seja cardsharing pois a comercialização de receptores de satÉlite que podem ser modificados para piratear os canais da tv por assinatura não são proibidos na Europa, ainda, depois desta…


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