Sete homens com idade entre 41 e 70 anos, em Portugal, provenientes de Vale de Cambra, Gaia, Coimbra, Valongo do Vouga, Montijo e Soure, começaram a ser julgados na Áºltima quinta-feira, no Tribunal de Santa Maria da Feira, acusados de fornecimento ilegÁtimo de sinal de tv por assinatura no qual mantinham mais de 100 clientes, pirateando o sinal fornecido pela operadora de tv atravÉs de cardsharing.
No primeiro dia do julgamento não houveram testemunhas e os homens preferiram se manter em silêncio, foi então marcada nova seção para o decorrer desta semana.
Segunto os autos, os homens mantiveram um servidor de cardsharing ativo entre os anos de 2014 a 2017, fornecendo acesso ao pacote principal da operadora de tv, cobrando um preço inferior ao praticado pela operadora no mercado português, razão pela qual obtiveram grandes lucros com a prática.
AlÉm dos clientes em Portugal, o servidor de cardsharing tambÉm tinham clientes em outros paÁses como Cabo Verde, SuÁça e França.
Os clientes residentes em Portugal pagavam uma mensalidade de 15 Euros pelo acesso ao pacote pirata, enquanto os clientes de outros paÁses pagavam 50 Euros de mensalidade.
AlÉm do acesso atravÉs de cardsharing, o grupo tambÉm adulterava e vendia receptores de tv para que os clientes pudessem acessar os seus serviços, o valor cobrado pelos receptores era superior a 100 Euros.
Um dos arguidos tem conhecimentos avançados de informática e É apontado como a pessoa que montava o equipamento que extraia as chaves de acesso condicional dos cartões da operadora de tv, os dados então eram enviados a um servidor na Holanda, que então era acessado pelos clientes da rede de cardsharing para que pudessem abrir o pacote de tv “contratado”.
A investigação conseguiu identificar, atÉ o momento, apenas oito clientes desta rede de cardsharing, mas há indÁcios de que o total correto supera a uma centena de clientes.
A busca e apreensão dos equipamentos da rede de cardsharing ocorreu no dia 07 de junho de 2017, onde foram apreendidos diversos computadores onde haviam, entre outros, arquivos com a lista de clientes da rede, informações sobre os servidores que faziam parte da rede, nome de usuários e senhas de acesso ao cardsharing, roteadores que interligavam aos servidores da rede, alÉm dos receptores que estavam adulterados ou sendo preparados para a adulteração necessária ao esquema.
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