Pirataria de filmes e sÉries como solução humanitária para a CorÉia do Norte

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Quem diria hein? Uma associação entre a Human Rights Foundation e a Fórum 280 está aos poucos furando o cerco do regime fechado da CorÉia do Norte que obriga toda a sua população a se manter cega ao que acontece em todo o resto do mundo.

Pior que isto, mesmo diante de todo o atraso existente no paÁ­s, os norte coreanos acreditam que vivem no melhor e mais avançado paÁ­s do mundo… Se bem que a população massacrada de um certo paÁ­s da AmÉrica do Sul tambÉm acredita nisto.

Apesar dos norte coreanos serem proibidos de terem computadores e notebooks, sendo poucos os que tem acesso a estes equipamentos, necessitando de uma permissão especial do governo, a HRF e a Fórum 280 estão trabalhando em um projeto denominado Flash Drives for Freedom em que recolhem pendrives e memórias SD já desprezadas pela população dos Estados Unidos, arruma estes pendrives e entra grava neles filmes e sÉries ocidentais para serem distribuÁ­dos entre a população da CorÉia do Norte.

A iniciativa de enviar estas pendrives Á  CorÉia do Norte não É nova, a novidade agora É o pedido de pendrives usadas para a população norte americana para conseguir alcançar mais cidadãos norte coreanos com a iniciativa.

Nos anos anteriores foram enviadas em mÉdia 5 mil pendrives, mas não se pode dizer que todas elas chegaram Á s mãos da cidadãos daquele paÁ­s.

É que o mÉtodo usado atÉ agora para este envio É colocar as pendrives em balões que sobrevoam a esmo o território norte coreano atÉ que alguÉm o recolha e veja seu conteÁºdo. TambÉm são subornados guarda de fronteira da CorÉia do Norte para que eles entreguem algumas destas pendrives a pessoas daquele paÁ­s.

Com a nova iniciativa devem ser enviadas cerca de 25 mil pendrives por ano lotadas de conteÁºdo pirata para os norte coreanos, a população norte coreana É estimada em 25 milhões de pessoas.

Este mesmo tipo de iniciativa se popularizou em Cuba onde a população ainda recorre a este tipo de pendrive com conteÁºdo pirata para ter acesso a conteÁºdo proibido no paÁ­s, que tambÉm tem uma internet com velocidade jurássica e pouca penetração entre a população cubana.