Parabólicas são proibidas em Cuba mas cubanos usam mÉtodos interessantes para driblar a proibição… Tem como disfarçar uma parabólica?

Seguindo o que acontece no Twiiter, confesso para vocês que eu sou pÉssimo na rede social do microblog, não entendo muito como ela funciona, percebi que alguÉm compartilhou comigo uma comentário sobre as antenas parabólicas em Cuba, e o que eu não sabia, lá É proibido ter antena parabólica, claro, coisa tÁ­pica de um regime autoritário.

Giordano Cossu (@Agashya) tweetou Á s 5:21 PM on dom:
Hay una generacion en #Cuba, los “ninos de las antenas”, las parabolicas que son ilegales, pero proliferan, escondidas! @yoanisanchez

Vendo a tuitada acima eu fiquei curioso para saber mais sobre esta história e resolvi pesquisar na internet mais informações sobre isto, minha maior curiosidade, dá para disfarçar uma antena parabólica?

Achei um interessante artigo no site Observatório da Imprensa, artigo este escrito pelo colunista do jornal O Globo, Pedro Dória.

Divaga Pedro Dória sobre o acesso a informação não só em Cuba, mas tambÉm nos regimes ditadores da China e da CorÉia do Norte, no entanto, a questão das antenas parabólicas É descrita com mais detalhes em Cuba, alÉm de outras metodologias bastante interessantes que se tem por lá para conseguir filmes, cópias de sites, livros entre outros, como o contrabando de hdds cheios de todo tipo de conteÁºdo pelas ruas de Havana.

Vale citar que o salário cubano É de 20 dólares mensais.

Mas quando se trata de antenas parabólicas há uma verdadeira rede de distribuição clandestina do sinal de tv por diversos bairros de cuba, e eu imagino, pelo que É citado no artigo, como deve ser esquisita a gambiarra por lá.

Os cubanos que conseguem uma antena parabólica instalam ela dentro de uma caixa d´água vazia e sem tampa em cima de seus telhados, se É que com isto se consegue disfarçar uma parabólica, os caras são fera não É mesmo, imagina a perda de sinal por causa dos pontos cegos que a caixa d´água deve gerar.

AÁ­ que a magia acontece para os cubanos, quem tem a parabólica estica um cabo da saÁ­da de vÁ­deo para o vizinho, que estica mais um cabo para outro e para outro, e para outro e desta maneira um bairro todo acaba tendo a sua ‘tv a cabo’.

E a gente achando que não havia lugar pior que o Brasil em questão de tv via satÉlite.

Vale a pena ler o artigo no Observatório de Imprensa chamado Internet a Cubana