A Colômbia organizou um encontro ‘DesafÁos de la Propiedad Intelectual y la Libertad de Expresión’ para discutir um tema que tem preocupado a todas as regiões da AmÉrica Latina, a pirataria do sinal de tv.
Segundo os nÁºmeros levantados e discutidos neste encontro, a perda financeira da Colômbia por causa da pirataria de tv chega a 5 bilhões de pesos mensais.
Este valor foi calculado pelo DANE, Departamento Administrativo Nacional de EstatÁsticas que estima que atualmente na Colômbia existe 6.160.000 lares com tv por assinatura, no entanto, 1,8 milhões destes lares não recolhem impostos para o governo colombiano, ou seja, ou são de receptores de tv piratas ou as operadoras estão dando o tomÉ no governo colombiano.
Segundo dados oficiais o nÁºmero de receptores piratas que entraram no paÁs no ano passado foi de 40 mil unidades, mas o próprio governo admite que este nÁºmero É uma previsão muito abaixo da que realmente É verdadeira.
O que a Colômbia coloca em discussão, alÉm da perda que ocorre para as operadoras de tv já que a porcentagem de receptores de tv pirata na Colômbia É assustador, É tambÉm a perda de impostos pelo Estado que ocorre tanto na não arrecadação de impostos por conta da venda de pacotes de tv por assinatura pelas operadoras, quanto a perda de impostos que ocorre pelo fato de os receptores de tv piratas serem 100% contrabandeados para o paÁs, ou seja, nem na venda os receptores piratas recolhem impostos.
Dentro da gama de aparelhos a Colômbia diz já ter identificado 50 marcas de receptores usados para piratear o sinal das operadoras de tv via satÉlite que operam no paÁs.
A Aliança Contra a PiratarÁa da Televisão Paga diz estar atuando fortemente para combater o problema não somente na Colômbia mais em todo o território Latino Americano, a Aliança É formada pelas empresas DIRECTV PanAmericana, TELEFONICA, Claro (Chile, Colombia Ecuador e PerÁº), SKY Brasil, VTR, HBO Latin America Group, FOX International Channels Latin America, TURNER BROADCASTING SYSTEM LATIN AMERICA, DISCOVERY, ESPN, TELEVISA, GLOBOSAT, TELECINE, Win Sports, ABTA, Media Networks Latin America e NAGRA.
O governo brasileiro ainda não se manifestou em questão de perda de impostos para a pirataria da tv paga no paÁs, mas acreditamos que os nÁºmeros devem ser bem próximos aos divulgados pela Colômbia.