Telefônica quer comprar GVT e isto pode afetar pirataria da tv no Brasil

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Em breve um novo cenário no mercado de tv por assinatura no Brasil pode estar se formando. Ontem, o mercado de tv por assinatura no paÁ­s foi surpreendido pela notÁ­cia de que a Telefônica/Vivo ofereceu R$ 20,1 bilhões para comprar a GVT, empresa que pertence ao grupo francês Vivendi e É o Áºltimo ativo em telecomunicações que a Vivendi tem na AmÉrica Latina.

A compra envolveria o repasse de 60% do valor ofertado em dinheiro e 40% do valor ofertado em ações da Telefônica, sendo que a Vivendi passaria a ter 12% das ações da Telefônica e mais o direito de compra de 8,1% das ações da Telecom Itália, empresa que pertence Á  Telefônica e cujo mercado interessa Á  Vivendi.

Apesar de a GVT declarar que a empresa não está a venda, já esteve, a oferta mexeu com a empresa e uma reunião do conselho de administração da Vivendi em breve deve decidir pela venda ou não da GVT para a Telefônica.

Se o negócio for concretizado nascerá a maior empresa de telecomunicações do paÁ­s, segundo estimativa da Telefônica. No Brasil, a Telefônica comprou e adotou a marca Vivo, uma das principais empresas de telefonia do paÁ­s, forte no mercado de telefonia celular e com atuação concentrada no mercado de tv por assinatura.

A GVT despontou a alguns como uma alternativa ao mercado de telefonia fixa, tem crescido sistematicamente neste mercado, com destaque para a qualidade da conexão de banda larga e posteriormente começou a atuar no mercado de tv por assinatura onde pode ser considerada uma operadora de tv de qualidade mediana, ainda não tendo capacidade para concorrer com os principais nomes do mercado.

A união da Telefônica Vivo com a GVT pode mudar este cenário, já que a Vivo TV poderia oferecer os seus pacotes de tv por assinatura para o mercado nacional, tendo como principal divulgador o atual mercado de pirataria da tv por assinatura, os pacotes de canais da Telefônica Vivo são um dos mais aclamados e pirateados em toda a AmÉrica Latina.

Resta saber se está nos planos da Telefônica adotar o satÉlite da GVT TV, o Galaxy 11, e as soluções da operadora de tv para os atuais pacotes da Vivo TV, o que seria um grande abalo ao mercado da pirataria da tv por assinatura já que desde sempre o satÉlite Amazonas, satÉlite da Telefônica Vivo, É o principal alvo da pirataria no continente.

A negociação Telefônica GVT conta com a desaprovação do Ministro da Telecomunicações, Paulo Bernardo, que mal soube do negócio e já de declarou contra por achar que será uma grande concentração de mercado na mão de uma empresa só.

É esperar para ver o desenrolar desta história.

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